Nossa nação ainda sofre com problemas estruturais na educação. Possuímos apenas um quarto da população com plena capacidade de interpretação textual e resolução de problemas matemáticos com complexidade elevada. Apesar de sermos a sétima economia do mundo, ainda ficamos muito aquém em relação ao nível educacional – a octogésima oitava posição entre os melhores. Esse grande problema histórico poderia ser amenizado por um hábito simples, a leitura.
O brasileiro lê pouco, e mal. Em número de livros lidos por habitante, perdemos para países próximos, como Argentina e Chile, apesar dessas nações não terem uma realidade tão distante da nossa. Grande parte dos brasileiros param de ler quando concluem a Educação Formal – ou quando a abandonam. É necessário que essa situação seja revertida.
A leitura é crucial para o aprendizado do ser-humano, com ela aumentamos o vocabulário, adquirimos novos conhecimentos e entramos em contato com culturas completamente diferentes. Além dos benefícios inegáveis para o leitor, a sociedade também sai ganhando. O nível de instrução da população é diretamente proporcional ao desenvolvimento de um país.
É preciso que a leitura se torne parte do dia-a-dia de todos os brasileiros. As nossas escolas públicas merecem receber investimentos para que possam oferecer uma melhor biblioteca aos seus alunos e à população em geral. E mais importante é que as famílias incentivem seus filhos desde cedo ao hábito da leitura, sempre incentivando-os a buscarem cada vez mais informações. Dessa forma, a população se torna mais informada e crítica, engrandecendo assim o nosso país.
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